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sábado, 28 de janeiro de 2012

Quem sou? Apenas uma idéia


Às vezes penso em quê fazer
Outras vezes, em como alcançar
Só que me perco no meu querer
Do qual de tudo que quis viver
Esquecendo-me do que realmente deveria importar

E por mais que seja claro
Os pensamentos vagam sem sentido
Nesse infinito em que o real é raro
Em que muitas das vezes o sonho é caro
Sobrevivemos e subsistimos 


Não deveria ser e é mesmo assim
Deveria ser e não é como está
Nada é o que parece, enfim
Desacreditado no que se achega até mim
Cogito a hipótese de parar de lutar


Mas resisto em me entregar tão fácil
Já sabia que no caminho existem espinhos
Então não me julgue tão frágil
Pois se tratando de me levantar sou hábil
E mesmo massacrado, respiro

As forças se renovam a cada ludibriar
Eu sei que tudo é questão de insistir
Não me importando em fracassar
Pois uma hora tudo há de se encaixar
E nada pode impedir meu sorrir

Tinha me esquecido de que estar de pé é o que realmente vale
Na hora em que o gongo tocar
Porque para alcançar a felicidade
Cujo ápice atinge a surrealidade
Antes do fim, é preciso se levantar

Perguntam quem eu sou?
E como ouso desafiar?

Eu sou você, sou tudo ou o que restou
Onde todos pensam que o sonho acabou
Sou uma ideia que tenta se propagar
A ideia de que ainda existe a opção de lutar.


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